Sempre que começo a escrever meus humildes textos nesse humilde blog lembro da frase que fala que "O Rio é o túmulo do Rock". Sempre depois de todos os shows eu fico pensando se esse Lobão está certo ou não. Além disso, também fico imaginando as exceções que fazem valer essa regra. E se há uma exceção nessa frase, essa é a "Vertente Hardcore Porrada" (chamemos assim), porque essa ainda está bem longe da vala.
Pois bem! A Audio Rebel recebeu, em um belo domingo de 'friozin', os distrito federaienses (não sei como é o adjetivo pátrio de quem vem da caravana do Distrito Federal) do D.F.C., que ficaram cansados de tanta politicagem na tal Cidade de Merda e resolveram dar uma passadinha por aqui e lotar a fotogênica casinha botafoguense.
E você, leitor, sabe como é a vida e que o Resenha Na Lenha tem uma espécie de código de ética, não é? Enfim! Vamos bater um papo então, chefia.
Como não pude chegar à tempo de assistir à todas as bandas do dia, parei, pensei, pensei e vi que não era justo falar de umas e deixar outras de lado por incompetência minha; não dessa vez. Infelizmente, esse é um blog amador, de um cara que não passa de um rapaz - nada pontual - que gosta de Punk Rock e Hardcore. Portanto, gostaria de pedir monstruosas desculpas ao pessoal da Satangoss e D.A.D. (que não vi) e do Noskill, Halé e Destrutor (que eu vi, mas...). Então, pessoal, clica no myspace dos caras pra dar uma moral - se der, é claro!
Então, em meio às bandas de abertura, o D.F.C. subiu ao palco da Rebel mais cedo que o esperado, às 19 horas, já que não podiam perder o voo de volta pra casa, e por isso, infelizmente, tiveram que tocar bem rápido (mais ainda!).
E se eu pudesse resumir o show dos caras com um ato seria muito mais simples: bastaria dar um soco na tela. E esse extenso soco seria ao som de Petróleo Maldito, Lucro e o Fim, Censura, Existência Ignóbil, Pau no Cu do Capitalismo em Posições Obscenas, Vou Chutar a sua Cara, etc. E, se tratando de D.F.C., eu nem preciso dizer que o show foi agressivo, porrada, forte, rapidão e from hell, cumprindo todas as expectativas e, ainda por cima, sem faltar muitas músicas (show do D.F.C. sem faltar nenhuma música é difícil). Infelizmente, não rolaram as 76 músicas prometidas pelo Túlio no começo do show, mas eu juro pra você que eles fizeram o melhor que podiam no tempo que tinham com muito ódio no coração!
Ahh, e antes que você pense o contrário, é claro que não faltou a do boné (VSFNI) - praticamente um soco na cara! E é claro, também, que não faltou Mulecada 666, que fechou o show - mais dois socos na cara!
Assim, o D.F.C. fez um show tão "filho da puta", que fez até parede suar (se tocassem mais, a parede sangrava)! Aliás, tomara que da próxima vez eles toquem "menos rápido".
E, mais uma vez, desculpa às bandas. Podem me mandar ir me fuder no inferno nos comentários, se quiserem!
Abraços
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Muzzarelas - 28/05/10
Imagina que você mora no interior de São Paulo - mais precisamente em campinas - e resolve viajar ao Rio de Janeiro, a cidade dos casamentos indie pop modernos a cidade maravilhosa! Não há nada melhor, não é?! Mas nem sempre tudo ocorre conforme o planejado. Infelizmente, sempre tem a porra de um "gambé" que vem e mete-lhe uma garfada. Garfada esta que pode ser, por exemplo, no valor de 43 garrafas de cerveja carioca. E se 'perder' um gole de cachaça pro santo já é meio chato, imagina perder 43 cervejas pra um policial?
Por que é sempre desse jeito? Não sei. Mas, pra essa (nublada) sexta-feira, na Audio Rebel em Botafogo, não era necessário saber disso, e sim, saber que o Punk Rock, o Punk Rock com o Rock depois do Punk e o Punk antes do Rock, não pode parar. Aliás, saber disso sempre foi o bastante. E quem não sabe, talvez deva ouvir mais Ramones ou quem sabe beber um pouco mais.
E, pra começar esse humilde texto, gostaria de mandar um forte abraço para os brothers da Cães de Rua - Leonardo, Cristiano, Rodolpho e Marcelinho - e dizer que da próxima vez eu juro que chego na hora do show deles. Se não, eu pago uma rodada de açaí pra todo mundo.
Seguindo a noite, rolou o show das gurias hard coreanas que moram mais longe da rebel que o Crissafe; as paraibanas do Noskill. E eu não vou dizer que as garotas fizeram um show arretado porque quem fala isso é baiano e se eu fosse levar em consideração o vocabulário baiano pra avaliar um show enérgico desses, alguns baianos poderiam se sentir até ofendidos.
Enfim, as meninas provaram no show quase mais elétrico da noite, que não vieram lá de longe de brincadeira que nem o Crissafe. Tanto que já foram descolando sua vaguinha pra tocar com o DFC. E quando eu digo que elas fizeram o show quase mais elétrico da noite é porque o Reynaldo do Plastic Fire não ia perder nesse quesito pra elas (com todo o respeito, meninas).
A Plastic Fire tocou logo depois dos Muzzarelas, por normas da casa, e fez seu show mais rápido que o mundo contrariando também a lógica, quando fez o show rápido mais "aglutinador" e cansativo que já vi - no ótimo sentido, claro!
Pés Descalços foi a ultima banda a tocar em Botafogo; infelizmente com pouco tempo e também não tanto público, mas fechou a noite tão bem que só não fechou melhor porque não tiveram tempo de terminar seu cover de Waiting Room do Fugazi.
E como a ordem dos fatores não altera o produto, falemos do show da noite!
O Rio de Janeiro estava carente de Punk Rock; muito! Fazia tempo que não se via uma banda como o Muzzarelas por aqui. Aliás, é como se os Muzzas tivessem vindo cá pro Rio só pra lembrar, aos que ainda acreditam, que o Punk Rock não morreu, nem vai morrer, nem porra nenhuma! Não enquanto houver cerveja!
Bom lembrar, também, que no meio de tantas palavras bonitas como: punk, rock e cerveja, há também espaço para mandar um "salve!" e um "salve, salve!" pro Alexandre Kiss (vocal) que acabou dando um rebate falso e não pôde comparecer no show de lançamento do mais novo álbum da banda, chamado "We Rock You Suck!", deixando os vocais por conta do Etê (Baixo) e do Stênio (Guitarra).
E os Muzzarelas começaram seu humilde show misturando os clássicos como In My Veins (Beer), The Buzz Guy, It's Hard To Be A Viking, Speed Metal Girl, Sometimes I Cry When I Watch TV e todo o resto com uma energia do tamanho da simpatia e do camaradismo do Etê, que apresentava as cervejeiras canções dedicando-as à todo tipo de gente e coisa, como: Rick Bonadinho, Emo-core, 4 cervejas, cuzões em massa, fitas demo, 4 cervejas, gambés filhos da puta do caralho, bandas ruins, 3 cervejas, etc.
Fazia um tempo, aliás, que eu não via um show com tanta coisa legal. Poderia se dizer que o ponto alto do show foi a participação do Henrique do Carbona em Mushroom Tea, mas, felizmente a surpreendente cover de SLUG, dos Ramones, roubou amigavelmente esse posto.
Mas seria impossível achar que algo poderia ser mais memorável e importante do que a lição que Etê nos ensinou quando deu o seu contrabaixo para o Stênio, que estava "sem" guitarra - já que uma de suas cordas havia acabado de escangalhar - e, ao som de I Came Here For The Beers, nos mostrou como se divertir de verdade com um pouco de Punk Rock e apenas uma lata de cerveja! Porque eu nunca me esquecerei de dois dias na história da Audio Rebel: o dia em que fizeram a bicicleta humana e o que o dia em o Etê fez chover cerveja! Porque isso sim é legal! E, felizmente para a minha memória, as duas coisas aconteceram no mesmo dia.
E obrigado, Muzzarelas, por ter feito eu me lembrar que devo ouvir mais Ramones. E tomara que eu não me esqueça de novo.
Abraços!
Por que é sempre desse jeito? Não sei. Mas, pra essa (nublada) sexta-feira, na Audio Rebel em Botafogo, não era necessário saber disso, e sim, saber que o Punk Rock, o Punk Rock com o Rock depois do Punk e o Punk antes do Rock, não pode parar. Aliás, saber disso sempre foi o bastante. E quem não sabe, talvez deva ouvir mais Ramones ou quem sabe beber um pouco mais.
E, pra começar esse humilde texto, gostaria de mandar um forte abraço para os brothers da Cães de Rua - Leonardo, Cristiano, Rodolpho e Marcelinho - e dizer que da próxima vez eu juro que chego na hora do show deles. Se não, eu pago uma rodada de açaí pra todo mundo.
Seguindo a noite, rolou o show das gurias hard coreanas que moram mais longe da rebel que o Crissafe; as paraibanas do Noskill. E eu não vou dizer que as garotas fizeram um show arretado porque quem fala isso é baiano e se eu fosse levar em consideração o vocabulário baiano pra avaliar um show enérgico desses, alguns baianos poderiam se sentir até ofendidos.
Enfim, as meninas provaram no show quase mais elétrico da noite, que não vieram lá de longe de brincadeira que nem o Crissafe. Tanto que já foram descolando sua vaguinha pra tocar com o DFC. E quando eu digo que elas fizeram o show quase mais elétrico da noite é porque o Reynaldo do Plastic Fire não ia perder nesse quesito pra elas (com todo o respeito, meninas).
A Plastic Fire tocou logo depois dos Muzzarelas, por normas da casa, e fez seu show mais rápido que o mundo contrariando também a lógica, quando fez o show rápido mais "aglutinador" e cansativo que já vi - no ótimo sentido, claro!
Pés Descalços foi a ultima banda a tocar em Botafogo; infelizmente com pouco tempo e também não tanto público, mas fechou a noite tão bem que só não fechou melhor porque não tiveram tempo de terminar seu cover de Waiting Room do Fugazi.
E como a ordem dos fatores não altera o produto, falemos do show da noite!
O Rio de Janeiro estava carente de Punk Rock; muito! Fazia tempo que não se via uma banda como o Muzzarelas por aqui. Aliás, é como se os Muzzas tivessem vindo cá pro Rio só pra lembrar, aos que ainda acreditam, que o Punk Rock não morreu, nem vai morrer, nem porra nenhuma! Não enquanto houver cerveja!
Bom lembrar, também, que no meio de tantas palavras bonitas como: punk, rock e cerveja, há também espaço para mandar um "salve!" e um "salve, salve!" pro Alexandre Kiss (vocal) que acabou dando um rebate falso e não pôde comparecer no show de lançamento do mais novo álbum da banda, chamado "We Rock You Suck!", deixando os vocais por conta do Etê (Baixo) e do Stênio (Guitarra).
E os Muzzarelas começaram seu humilde show misturando os clássicos como In My Veins (Beer), The Buzz Guy, It's Hard To Be A Viking, Speed Metal Girl, Sometimes I Cry When I Watch TV e todo o resto com uma energia do tamanho da simpatia e do camaradismo do Etê, que apresentava as cervejeiras canções dedicando-as à todo tipo de gente e coisa, como: Rick Bonadinho, Emo-core, 4 cervejas, cuzões em massa, fitas demo, 4 cervejas, gambés filhos da puta do caralho, bandas ruins, 3 cervejas, etc.
Fazia um tempo, aliás, que eu não via um show com tanta coisa legal. Poderia se dizer que o ponto alto do show foi a participação do Henrique do Carbona em Mushroom Tea, mas, felizmente a surpreendente cover de SLUG, dos Ramones, roubou amigavelmente esse posto.
Mas seria impossível achar que algo poderia ser mais memorável e importante do que a lição que Etê nos ensinou quando deu o seu contrabaixo para o Stênio, que estava "sem" guitarra - já que uma de suas cordas havia acabado de escangalhar - e, ao som de I Came Here For The Beers, nos mostrou como se divertir de verdade com um pouco de Punk Rock e apenas uma lata de cerveja! Porque eu nunca me esquecerei de dois dias na história da Audio Rebel: o dia em que fizeram a bicicleta humana e o que o dia em o Etê fez chover cerveja! Porque isso sim é legal! E, felizmente para a minha memória, as duas coisas aconteceram no mesmo dia.
E obrigado, Muzzarelas, por ter feito eu me lembrar que devo ouvir mais Ramones. E tomara que eu não me esqueça de novo.
Abraços!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sobre as resenhas
Bom, galera, é o seguinte: quem acompanha o blog já deve ter percebido que não tem rolado muitas resenhas. Aliás, não tem tido resenhas desde o Agent Orange na Rock'n Drinks. E eu, como o cara que tem a senha do blog, achei válido vir aqui pra bater um papo bacana com vocês pra deixar claro umas coisas e saber o que pensam de outras.
A primeira das coisas a serem ditas/escritas/lidas é que provavelmente vocês já perceberam que há um parâmetro na hora de escolher os shows a serem resenhados aqui. Só os mais relevantes do cenário carioca acabam sendo resenhados. Não por preguiça, mas sim porque se eu resenhar os shows menos relevantes será muito fácil esquecer ou não poder comparecer à algum e isso faria com que a coisa perdesse critério. E isso não é lá muito bacana.
Então, o primeiro comunicado é que não tem tem rolado shows de "grande" porte pra resenhar e por isso o blog tá meio parado.
A segunda é que há um plano B programado para não deixar o blog parar nesse marasmo de shows no Rio e que esse plano é introduzir no blog entrevistas com algumas pessoas da 'cena' carioca. Portanto, podem esperar que vai rolar uns "bagúio dessaê".
A terceira e última coisa é uma espécie de contradição da primeira - e também é bem simples.
Há alguns shows que por conta desse critério que eu inventei (de só resenhar os shows mais relevantes) não estão sendo resenhados, como foi o caso do Presto? e talvez seja o caso do Muzzarelas (28/05 - Audio Rebel) e do DFC (30/05 - Audio Rebel). Portanto, tô afim de acabar com esse critério e também resenhar shows desse porte; de bandas médias. Porque, por exemplo, o show do Presto? foi bom pra caralho e foi uma injustiça do cacete não resenhá-lo por seguir esse critério.
Ou seja, a partir de agora vou tentar resenhar também esses shows "menores", mas queria pedir pra galera não se incomodar se eu acabar esquecendo ou faltando algum show desses ou se na resenha eu não souber falar tanto das bandas, pois, shows assim acontecem de montão e nem sempre dá pra ir à todos. E poxa, sou humano e às vezes posso ter de faltar, ter algo mais importante, estar sem grana, doente, etc.
Mas a ideia e o comunicado é esse! Aliás, que vocês acham? É uma boa ideia? Se quiserem comentar, fiquem "A la vonté". Se não quiserem, fiquem "A la vonté" também.
Ahh! Também podem comentar dizendo com quem querem entrevistas e até mesmo se disponibilizarem para fazê-las, por que não?
E é isso! Belê?
Abraços!
A primeira das coisas a serem ditas/escritas/lidas é que provavelmente vocês já perceberam que há um parâmetro na hora de escolher os shows a serem resenhados aqui. Só os mais relevantes do cenário carioca acabam sendo resenhados. Não por preguiça, mas sim porque se eu resenhar os shows menos relevantes será muito fácil esquecer ou não poder comparecer à algum e isso faria com que a coisa perdesse critério. E isso não é lá muito bacana.
Então, o primeiro comunicado é que não tem tem rolado shows de "grande" porte pra resenhar e por isso o blog tá meio parado.
A segunda é que há um plano B programado para não deixar o blog parar nesse marasmo de shows no Rio e que esse plano é introduzir no blog entrevistas com algumas pessoas da 'cena' carioca. Portanto, podem esperar que vai rolar uns "bagúio dessaê".
A terceira e última coisa é uma espécie de contradição da primeira - e também é bem simples.
Há alguns shows que por conta desse critério que eu inventei (de só resenhar os shows mais relevantes) não estão sendo resenhados, como foi o caso do Presto? e talvez seja o caso do Muzzarelas (28/05 - Audio Rebel) e do DFC (30/05 - Audio Rebel). Portanto, tô afim de acabar com esse critério e também resenhar shows desse porte; de bandas médias. Porque, por exemplo, o show do Presto? foi bom pra caralho e foi uma injustiça do cacete não resenhá-lo por seguir esse critério.
Ou seja, a partir de agora vou tentar resenhar também esses shows "menores", mas queria pedir pra galera não se incomodar se eu acabar esquecendo ou faltando algum show desses ou se na resenha eu não souber falar tanto das bandas, pois, shows assim acontecem de montão e nem sempre dá pra ir à todos. E poxa, sou humano e às vezes posso ter de faltar, ter algo mais importante, estar sem grana, doente, etc.
Mas a ideia e o comunicado é esse! Aliás, que vocês acham? É uma boa ideia? Se quiserem comentar, fiquem "A la vonté". Se não quiserem, fiquem "A la vonté" também.
Ahh! Também podem comentar dizendo com quem querem entrevistas e até mesmo se disponibilizarem para fazê-las, por que não?
E é isso! Belê?
Abraços!
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