É, amigão(ona), o que aconteceu na Rock 'n Drinks (antiga Drinkeria Maldita) em parceria com a Kopos Sujus no domingo do dia 18 não dá nem a mínima vontade de escrever uma resenha. A vontade que dá é de sentar num boteco, pegar uma cerveja e bater um papo alegre e descontraído sobre o show que foi tão bom, tão revigorante, que colocava qualquer fonte de juventude no chinelo.
Era a estreia da Rock 'n Drinks, com sua nova alcunha e foi provavelmente o melhor show da casa (contando com a época em que usavam o outro CNPJ). A casa, que praticamente virou casinha de tanta gente, se fosse viva provavelmente iria sorrir e poguear com os prédios vizinhos; era impossível não ficar alegre naquele lugar depois que o relógio marcou 21h 40m e foi foi feito o anúncio da banda californiana do dia - "Com vocês, Agent Orange!".
E, com os riffs de Pipeline e um pogo frenético, começava o show que relembrava os anos 90, até para os que não o viveram. A amizade plena, o respeito, a paz, o que construiu tudo que há de bom na cena do Rio até hoje estava presente no show junto, é claro, da velha (velha?) guarda carioca.
Ao som de Tearing Me Apart, seguida por clássico atrás de clássico, como It’s All Blur e Say It Isn’t True, o show ia ficando cada vez mais intenso. As primeiras pessoas começavam a dar seus humildes Body Surfings e a velha guarda começava a tirar a teia de aranha do cotovelo pogando como rapazes de 20 anos e, consequentemente começava a dar seus stages mostrando que Mike Palm (vocal, guitarra, fundador da banda e rei da simpatia) não era o único coroa cheio de energia da casa.
E antes que eu fique tão empolgado com pogos, stage dives, etc e me esqueça, é bom lembrar da - bela - homenagem feita pelo Mike ao presidente da Polônia que morreu há pouco tempo dedicando Too Young To Die à ele. Bacanaço!
Seguindo, a irretocável gig teve El Dorado, No Such Thing, Mr. Moto, I Kill Spies, Somebody to Love (tem algum hippie aí?), Miserlou, Breakdown, Voices In The Night e todas as músicas que os mais "chatos" podiam querer. Teve até America (para este chato que vos escreve) e Police Truck! Eu disse irretocável, chefia! Lembra?
Fora que fazia muito tempo que não via um show desses, perfeito na duração e na set. Na maioria das vezes as bandas acabam tocando músicas de menos ou acaba tocando músicas demais e, por isso, quando faltam 3 músicas pro fim o público já está meio indisposto. Mas não com o Agent Orange! Com eles foi na medida! Também, é fácil de se entender isso já que a banda está na pista há um bom tempo e provavelmente já conhece todos esses macetes.
E, antes que você pense o contrário ou pense que eu esqueci, claro que Bloodstains foi a responsável pelo famoso ponto alto do show. Aliás, a casa quase quebrou no meio! E seria até ingrato usar de um português menos claro pra definir esse momento. Mas como isso era muito óbvio - o que não deixou o show nem um pouco menos legal - deixei pra dizer isso no final em um maravilhoso e tradicional parágrafo exclusivo.
Fechando o show, The Last Good Bye dava o melhor tchau do ano; era o fim perfeito (e olha a palavra 'perfeito' aí de novo)!
E com a missão (turnê) cumprida da melhor forma possível o Agent Orange só foi mau em não deixar o Social Distortion fazer o show do ano...
Abraços!
Porra, lindão Alexx!
ResponderExcluirJá pensou em fazer comuicação social rapaz?
abraço
Brigadão, Bolete! São seus olhos!
ResponderExcluirSe eu fizer você me arruma um estágio? Tô precisando... rs
Abraço!
resenha a altura da banda e do show!!
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