Às 22:30hs já se concentravam algumas pessoas em frente ao Teatro Odisseia, enquanto bebiam e conversavam, e meia hora depois já subia ao palco a primeira banda da noite: Plastic Fire. Já conhecidos da cena hardcore local, o 'Bad Brains Carioca' apresentou um set que misturava músicas do primeiro EP, chamado E.xistência P.arcial, com músicas que estão para sair no próximo CD. Ainda rolou aquele coverzinho básico da banda Noção de Nada (Bem Estar II), fazendo o pessoal agitar ainda mais, até o ponto de tomarem o microfone do vocalista, Reynaldo, para cantar (Ah, ok, confesso que eu estava nesse 'pessoal')!
Após aquele intervalo básico para cerveja, dancinhas e conversas, subia ao palco a banda Cara de Porco. Alguns olhavam e tentavam entender o porquê de no palco estarem metaleiros vestidos de caipiras (ou seriam caipiras vestidos de metaleiros?) e um saci de duas pernas dividindo os vocais com um dos 'caipiras do metal'. A banda tem uns 10 anos de estrada e mostrou que ainda sabe a fórmula para fazer um show animado abusando não somente das suas músicas cômicas e referências esdrúxulas como também de várias interpretações que acontecem durante o show. O maior exemplo disso foi um jovem fantasiado de Jesus Cristo, com uma cruz enorme, no meio do mosh com a galera, enquanto o Saci cantava 'eu atirei pedra na cruz, eu atirei pedra na cruz'. Aliás, das bandas de abertura, o show mais animado com certeza foi o do Cara de Porco! Desde o começo até o fim o povo estava lá moshando e pogando. Alguns cantavam e aos poucos quem falava 'nossa, que merda é essa?', já estava lá no meio da festa também. É como a própria banda diz: 'é ruim, mas todo mundo gosta!'.
Continuando o evento, os Cabrones Sarnentos começam o show já com uma porrada: 'O Dotadão Deve Morrer', da lendária banda Cascavelletes, que fez alguns poucos começarem a dançar e cantar. Disparando várias músicas com influências psychobilly e Black Flag (por que não?) acrescidos de um vocal rasgado, entreteram as poucas pessoas que ficaram para acompanhar e prestar atenção (o que não foi meu caso, admito) nos 50 minutos de show.
Ansiosos pelo show do Mukeka, a cuecada acabou ficando mais ouriçada ainda quando Sweetie, modelo do site Suicide Girls (saiba o que são as Suicide Girls aqui), subiu ao palco e fez um strip super sensual, levando a galera à loucura! Podemos afirmar facilmente que a performance dela foi tema de vários sonhos molhados para a maioria dos jovens naquele recinto.
Enquanto alguns voltavam do banheiro lá estava o Mukeka di Rato no palco e, diferentemente da última vez, Sandro estava sóbrio! Somado a esse fator, podemos incluir o setlist impecável que passeava entre canções (canções sim!) do Pasqualin na Terra do Chupa-Cabra, Acabar com Você e o clássico, Gaiola, o que, com certeza, agradou bastante a galera das antigas. Músicas como 'Só Capeta Cuspindo Fogo' e 'Deturpação Divina' foram cantadas em uníssono, e com a mesma energia a juventude se espancava no meio do mosh, uma coisa extremamente linda de se ver!
Para se ter uma ideia, houve até oportunidade da galera pedir a música que queriam, e atendendo ao pedido de uma guria, eles tocaram 'Eu Como Merda' (que o Allex, dono desse bonito blog, diz não acreditar até agora que eles tocaram essa). Mas na verdade essa situação só se deu porque eles tocariam uma música nova que o Sandro chegou a anunciar, mas o Paulista não quis tocar. Ainda no clima da música anterior, eles tocaram 'Burzum Marley' para a galera dar aquela relaxada. Um dos pontos altos com certeza foi 'Homem-Borracha', onde várias pessoas ficaram super próximas ao palco cantando juntas com o Sandro. Para encerrar, mandaram 'Acabar com Você' e já emendaram com 'Música sem Mensagem'.
Alguns reclamaram que o show foi curto, que só tocaram 'Cachaça' do álbum 'Carne' e que deixaram alguns clássicos de fora, como 'Clube da Criança Junkie', mas em comparação aos shows anteriores, todos estavam de acordo de que esse havia sido o melhor em anos!
Após ver o Mukeka, a maior parte do povo foi embora, mas alguns bons roqueiros ainda ficaram para curtir o surf rock da banda capixaba Los Muertos Vivientes. Por não ser uma banda conhecida do público, foi bem infeliz a decisão de os colocarem para fechar o evento, pois assim muita gente deixou de conhecer o som dos caras e até de presenciar pela primeira vez uma banda em que todos os integrantes tocavam com máscaras de lucha libre (deixando qualquer Slipknot da vida morrendo de inveja)!
Agora é esperar a próxima passagem do Mukeka por aqui e torcer para que role um show de 40 minutos e, claro, que o Sandro esteja sóbrio novamente!
Essa piada do banheiro é sensacional!
ResponderExcluirSempre funciona! huea hsuease
Lindo blog e ótima resenha dos jovens!
ResponderExcluirForte abraço!
AHHHHHHHHHHHHHHH...AMAMOS VCS, MEUS GAROTOS!!!
ResponderExcluirE TEMOS SEMPRE Q AGRADECER PELA AMIZADE E PELA GENEROZIDADE!!!
É NOISE SEEEEEEEMPRE!!!!
BJOCAS MIL,
REY,PF