Possivelmente passei por essa experiência nesses dois dias em que rolou o CHC
A banda que deu início à festa foi o Medievaz (lê-se Mediêvaz. O tempo todo falei "Medieváz"), que devido ao
Quando cheguei, a maior parte do pessoal já estava no clima, sentindo de verdade a energia do som e entendendo a proposta da banda. Tanto que a primeira coisa que ouvi de uns amigos foi "caralho, que banda foda!", e foi só questão de instantes para que a catarse acontecesse comigo.
Conforme eles tocavam as músicas de seu primeiro EP, chamado Ascensão (que você pode ouvir aqui), as letras, o som, o djembê e o quinteto em si fizeram todo o sentido e me fizeram sair dali com a ideia de que o Medievaz logicamente tem suas influências, mas também é uma banda que irá influenciar... E muito.
Ainda no pique, tivemos em seguida o Take off the Halter. Lembro que escrevi uma resenha sobre o show em que eles abriram para o No Fun at All e comentei que seria uma banda que com certeza você logo ouviria alguém falar sobre o som. O maior reflexo que tive disso foi durante o show no CHC, já que levando em consideração que era primeira vez que eles passavam pelo Rio, havia inúmeras pessoas cantando todas as músicas do EP "We Took off", lançado esse ano.
As rodas e stage dives não pararam em nenhum momento! Acho que foi o clímax para toda a galera da geração Belvedere/The Fullblast (ou ultra-fast-melodic-hardcore, se preferir). Aliás, a pedidos, o TOTH tocou Subhuman Nature, do Belvedere, que foi o catalizador para alguns, que ainda estavam parados, entrarem na brincadeira. E se ainda tinha gente tímida, eles tocaram Water e Hi-Technology do Reffer, levando toda galera órfã da banda ao delírio. Ainda houve espaço para mandarem cover de Bob emendado com Linoleum, ambas do NOFX, e a partir daí, você pode imaginar a proporção que a coisa tomou.
Agora era hora dos mineiros do D'Front, que também se apresentavam aqui pela primeira vez. O pessoal assistiu ao show timidamente. Alguns caindo no mosh uma vez ou outra, outros lá na frente cantando com a banda e outros com aquele velho balançar de cabeça enquanto marcavam o ritmo com os pés - talvez por estarem recuperando o fôlego pelo show anterior.
O D'Front não ficou devendo nada e mandou uma porrada atrás da outra com aquele "quê" de velocidade que todo mundo se amarra. Algumas músicas faziam parte da demo de 2008 e outras eu não conhecia, infelizmente.
Alguns já iam saindo da Audio Rebel quando viram
E como o Allex escreverá sobre o segundo dia, vou deixar logo aqui a minha posição sobre o CHC.
De coração, agradeço à galera do Plastic Fire (em especial, o Daniel) por toda a correria e terem proporcionado à nós esse final de semana fudido, com algumas das melhores bandas do hardcore nacional. Se você, que está lendo, ainda acredita que não tem cena no Rio, é hora de rever seus conceitos. E eu penso no que o paizão
E encerro com a música Circle Pit do Rótulo:
"Quando entrar por aquela porta
Esquecer os seus problemas,
ordens e meros planos.
Nada disso importa mais,
o que vale é viver!
Vamos cantar e gritar esta canção
com o punho fechado, alto,
abraçando o irmão."
Muito boa a resenha, sintetizou muito bem o que foi a noite. Por favor, continuem com essas resenhas!!! Abraços.
ResponderExcluirSábado foi a fuder...
ResponderExcluir"Nós somos a CENA"
é cara muito boa a resenha !! continue!!!!
ResponderExcluirbooooa, garoooto!
ResponderExcluiré disso que o meu povo gooosta!
marenha
Porra, me arrepiei demais.
ResponderExcluirPra nós da Rótulo foi um dos melhores shows o do Audio Rebel, é muito gratificante saber que existem pessoas fazendo a cena acontecer.
toda essa cena é nossa e somos nós que temos que construi-lá diariamente.
Abraços e nos vemos logo
Renato Russo, ou Pedrão
Porra, pagaypau pra resenha, muito bem redigida...passou o clima do show, e adorei conhecer aqui as bandas Take off the Halter e D'Front, excelentes bandas!!!!!!!Hardcore melódico só presta assim, se for pancada na caixa!
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